MAS QUEM DISSE QUE A ROTINA LIVRA O FIM DE SEMANA?
BLOG DE UMA VIDA SOCIAL, DIGAMOS, NÃO MUITO AGITADA...

segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Esperando 2008

Acho que por esse ano é só. Creio não ter mais nada a dizer daqui pra meia-noite, e se tiver vou deixar pra dizer em 2008. Nada de listinhas bobas, elogios ou críticas, só o desejo de um bom ano novo, embora eu acredite que pouca coisa mudará de verdade, mas fica sempre a esperança da renovação e de novas oportunidades...
É isso... Que venha 2008 então!!!!!!!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

No soy rebelde...

rebelde[Do esp. rebelde.] Adjetivo de dois gêneros. 1.Que se rebela contra a autoridade constituída; insurgente, revoltoso. 2.Teimoso, obstinado; indisciplinado: criança rebelde. 3.Indomável, indomesticável, bravo, bravio: potro rebelde. 4.Difícil, árduo, rebarbativo. 5.Diz-se da doença que cede a custo, ou não cede, ao tratamento. ~ V. anjo —. Substantivo de dois gêneros. 6.Pessoa rebelde (1); insurgente, revoltoso. 7.P. ext. Pessoa rebelde.
Já deu pra perceber que até no dicionário o adjetivo já se tornou uma coisa perjorativa... e vazia. Salvo alguns casos de revolução e tals. Hoje em dia perdeu completamente o sentido ser rebelde. Sou e sempre fui contra o conformismo, acho que lavagem cerebral é o maior trunfo do capitalismo e que o mundo está como está porque as pessoas sempre vêem tudo apenas de forma superficial. E por isso eu preferia ser "a rebelde". Mas como sempre, tudo se tornou banal. Chegou o ponto em que uma novela boboca intitulada de REBELDE, cujos personagens, um bando de riquinhos em seus mundinhos particulares e longe da realidade, cantavam que eram rebeldes pois não seguiam os demais fez (ou ainda está fazendo) o maior sucesso. Nem vou entrar em detalhes. Mas no dia que rebeldia significar pintar o cabelo de listras vermelhas e pretas (seria ela uma torcedora do flamengo? kkkkkkk isso sim era uma revolta grande), usar roupinhas nada ortodoxas e dançar coreografias dignas de boates de strippers baratas, é melhor extingüir a palavra da face da Terra. Rebeldia como sinônimo de teimosia faz tudo parecer sem sentido, como simplesmente ser do contra, como se não existissem fatos nem argumentos, ou seja, como nem tudo é questão de opinião, eu baseio as minhas em fatos, e contra fatos não há argumentos. Essa semana, o Lobão, que se acha o rebelde brasileiro pelo simples fato de ser controverso, o que não é a mesma coisa, usou uma camiseta com a conjugação de um verbo nada digno de citar aqui. Quem assistiu o programa Debate MTV (siiiiiiiiiiiiim, ele apresenta um programa na MTV e ainda se acha rebelde) dessa semana sabe do que estou falando. No dia que rebelde for sinônimo de falta de educação eu prefiro ficar calada. E eu semrpe tenho algo a dizer. O que digo agora é não aos rótulos. E embora eu achasse que merecesse o título de rebelde, eu prefiro não ser chamada assim. Não quero estragar o charme e parecer um joão-teimoso, pois eu sei que há muita coisa errada no mundo e faço questão de não fazer parte disso. E como diz uma comunidade que eu vi no orkut, Rebelde é falta de surra. E eu não quero levar uma.

Férias!?!?!?!?!?!?

Férias... férias... eu nem sei de quê. Parece que a palavra perde metade do significado quando nao se é um desempregado. Tem a faculdade, mas eu nem tava reclamando porque, pelo menos pra mim, era uma distração para as minhas lonely nights. Uma pausa para as enfadonhas apostilas, que se amontonham na minha estante aos montes e cujo conteúdo eu não lembro nem 30 %. As férias significam mais tempo livre. Mais tempo pra ficar jogada no sofá em frente à televisão e zapeando entre as inúmeras opções de porcarias que os canais abertos oferecem e tem horas que nem TV a Cabo salva... Mais tempo para não ler os cinco livros encostados que eu deixei pela metade e tô enrolando pra terminar. Assim como também estou enrolando pra estudar. Sim, porque por aqui só se fala em concursos públicos e eu não estou estudando pra nenhum, e os editais saindo... Mais tempo para pensar em quem não deveria e em como um monte de coisas seriam diferentes e aquela velha ladainha de sempre, blá, blá, blá... Mais tempo e muito tempo pra curtir a minha pacata vidinha. Tempo é o que não está me faltando, o que preciso mesmo é tirar férias da preguiça.

O verão do Mossoroense

Tibau. Não dá outra. Gente até dizer chega. Casas hiperlotadas. Praia idem. Lixo, como se até a educação também tirasse férias, assim como as boas maneiras e o velho e necessário bom senso. Tem sempre um som ligado, em qualquer lugar, 24 horas por dia, seja numa casa, no som de um carro, numa barraca ou num bar, tem sempre música alta tocando e de preferência Aviões do Forró, se é que se pode chamar de música. E nem pense em dormir, pois se a intenção é descansar é melhor procurar outro lugar, pois as pessoas ignoram o fato da necessidade de sono alheio. Gente folgada, abusada e que desconhece o significado da palavra privacidade. Sem contar nas comuns faltas de água, animais na praia e os preços absurdos.
E tem o mar... o atlântico, ora verde, ora azul, lindo, apesar dos famosos coliformes... ai!
Mas tem o lado bom... tem o clima de descontração que faz parecer que os problemas somem tão logo a gente pise na areia branca da praia. Ah sem falar nas paqueras, nas festas, nos gatinhos, porque tem sempre alguém pra gente estar de olho e tem sempre alguém de olho em você...
Tibau é um caso clássico de amor e ódio. Eu confesso que faço parte dos dois lados. Mas o certo é que por um motivo ou por outro, ou por motivo nenhum, estou sempre querendo ir pra lá.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

A lista

Chegando o fim do ano é hora de como sempre listar os desejos e planos para o ano novo que se aproxima. E é claro fazer o balanço do que foi realizado com a lista do ano passado. Nunca fui de fazer resoluções de Ano Novo, 2006 foi a primeira vez que fiz e remexendo a agenda velha eis que encontrei a tal lista. Agora comparemos os "resultados".
1. Fazer de tudo para ser cada vez mais uma pessoa boa paciente fiel a Deus
Decerto que de uns tempos pra cá venho buscando mais meu lado espiritual. Minha eterna mania de querer entender tudo às vezes me confunde mas a realidade é que percorri um longo caminho na estrada da religiosidade mas ainda falta muito. Me reaproximar de Deus só me faz bem. Não que meus problemas tenham acabado de uma hora pra outra mas sei que não estou só e que há outras maneiras para encarar a vida. Consequentemente tenho tentado me tornar uma pessoa melhor, aprender com os erros e ser mais benevolente com as pessoas das quais não vou muito com a cara, existindo ou não um motivo. Nem sempre consigo, mas estou fazendo um esforço. Ainda não movo montanhas mas minha fé melhorou.
2. Curtir os momentos sem perder o presente e focar só na ansiedade de da espera pelo futuro
Não consigo. Êta coisinha difícil. Eu não sei deixar as coisas rolarem e ainda não aprendi que as coisas não vão acontecer na hora e do jeito que eu quero só porque EU quero.
3. Arrumar um namorado
Complicado. Pra variar é a mesma história batida de sempre: "Quem eu quero não me quer e quem me quer mandei embora". E o pior é que eu já tô começando a achar que é de propósito, por parte do meu inconsciente, lógico. E nem adianta dizer que o ano ainda não acabou porque só faltam 10 dias, e o que não aconteceu em 355 dias, não vai acontecer nesse curto espaço de tempo. Acho que vou pedir de presente de Natal ao Papai Noel, mas eu vou ganhar tanto quanto o bom velhinho existe.
4. Me empenhar nos estudos
A preguiça pra variar toma de conta e contam-se nos dedos as vezes em que prestei atenção numa aula. Se bem que na UERN é mais importante ser auto-didata a ouvir o que os professores falam, o que por regra não faz diferença pra mim. E eu considero minha visão de mundo melhor que a deles, portanto...
5.Permanecer magra
Apesar das oscilações (para mais) de 3 kg no meio do ano, eu consegui me livrar deles e meu IMC está nos 19 cravados. Meus amigos andam dizendo que estou magra demais; o que eles não sabem que pra mim isso é um graaaaaaaaande elogio e que meu sorriso se abre em largo. Minhas roupas em sua maioria estão caindo e eu gosto de sentir meus ossos. kkkkkkkkkkkkkk
6.Ler mais
Relaxei geral. Minha média anual era de 10 a 12 livros. Estou com 5 pra terminar e pelo jeito vai ficar para o ano que vem.
Ser uma pessoa mais determinada
7. Tentar relaxar
Continuo sendo dramática, pensando demais em tudo. E parece que agora tá pior, arranjei a crise dos 20 e quem dera fosse só mais uma frescura.
8. Fazer amigos
Não fiz mais amigos, mas meus amigos se tornaram mais meus amigos ainda, e eu deles. O que me satisfaz mais, porque eu prezo sempre pela qualidade.
Acabei de criar o ponto 9, e esse é pra agora:
Não fazer listas
Porque é uma besteira mesmo. Perder tempo com coisas que vão ficar no papel. Melhor eu procurar ir vivendo e tentar deixar as coisas acontecerem, porque pra conseguir essas coisas eu não preciso que elas estejam numa listinha que vai ficar esquecida numa agenda velha mesmo.
Ao som do White Stripes (todas as músicas de Elephant)

domingo, 16 de dezembro de 2007

A boa desse domingo (2)



Quem me conhece sabe da minha paixão quase irracional por futebol. E também sabe que meus times preferidos no mundo todo são o Milan, o Boca Júniores e o Palmeiras. Desses 3, os dois primeiros se enfrentraram hoje pela manhã no Mundial de Clubes do Japão. E deu 4 x 2 pro Milan. Fiquei triste pelo Boca, mas na verdade ganhou quem mereceu e eu confesso que estava torcendo para o Milan porque esse é a última temporada do Maldini no clube, e como fã inveterada dele, torço pra que ele feche com chave de ouro sua brilhante carreira. Parabéns ao Rei de Copas: UCL, Recopa e Mundial de Clubes.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Minha lista de bandas*

Não é o que parece, é bem modesta (e tô com outra lista enorme pra ouvir):

*atualizada hoje


AC/DC
AEROSMITH
AIR
ALANIS MORISSETE
ALICE IN CHAINS
ARCADE FIRE
ARCTIC MONKEYS
AUDIOSLAVE
BEATLES
BELLE AND SEBASTIAN
BEN HARPER
BILLY IDOL
BIQUINI CAVADÃO
BLACK SABBATH
BLOC PARTY
BLUR
BON JOVI
BUSH
CAPITAL INICIAL
CÁSSIA ELLER
CAT POWER
COLDPLAY
CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL
DAVE MATHEWS BAND
DAVID BOWIE
DEAD KENNEDYS
DEEP PURPLE
DEFTONES
DEPECHE MODE
DIRE STRAITS
DURAN DURAN
EAGLE EYE CHERRY
ECHO AND THE BUNNYMEN
ELEFANT
ELVIS PRESLEY
ENGENHEIROS DO HAWAII
ERIC CLAPTON
FOO FIGHTERS
FRANZ FERDINAND
GOLDFRAPP
GOO GOO DOLLS
GUNS N' ROSES
HELLACOPTERS
IGGY POP
INCUBUS
INTERPOL
INXS
IRA
JANIS JOPLIN
JEFF BUCLEY
JET
JIMI HENDRIX
JOY DIVISION
JUANES
KAISER CHIEFS
KASABIAN
KEANE
KINGS OF LEON
KINKS
KISS
KORN
KRAFTWERK
LED ZEPPELIN
LEGIÃO URBANA
LIVE
LIZ PHAIR
LOS HERMANOS
LOU REED
MASSIVE ATTACK
MATCHBOX 20
MEGADETH
MERCURY REV
METTALICA
MIDNIGHT OIL
MISFITS
MOBY
MONACO
MORPHINE
MORRISEY
MOTLEY CRÜE
MUDHONEY
NAZARETH
NEIL YOUNG
NEW ORDER
NEW YORK DOLLS
NIRVANA
OASIS
OFFSPRING
OK GO
PAVEMENT
PEARL JAM
PET SHOP BOYS
PINK FLOYD
PIXIES
PLACEBO
PRIMAL SCREAM
PULP
QUEEN
QUEENS OF THE STONE AGE
RACONTEURS
RADIOHEAD
RAGE AGAINST THE MACHINE
RAMONES
RED HOT CHILI PEPPERS
REM
ROLLING STONES
ROY ORBISON
RUSH
SEMISONIC
SEX PISTOLS
SILVERCHAIR
SKID ROW
SLADE
SNOW PATROL
SONIC YOUTH
SOUNDGARDEN
STARSAILLOR
STEREOPHONICS
STONE ROSES
STONE TEMPLE PILOTS
STRAY CATS
SUEDE
SUPER FURRY ANIMALS
SUPERTRAMP
SYSTEM OF A DOWN
T. REX
TALKING HEADS
TEARS FOR FEARS
TEENAGE FANCLUB
TELEVISION
THE BLACK CROWES
THE BRAVERY
THE CARDIGANS
THE CLASH
THE CRANBERRIES
THE CULT
THE CURE
THE DARKNESS
THE DONNAS
THE DOORS
THE DOVES
THE FRATELLIS
THE HIVES
THE KILLERS
THE KILLS
THE KOOKIES
THE LIBERTINES
THE POLICE
THE PRETENDERS
THE SHINS
THE SIGHTS
THE SMITHS
THE STOOGES
THE STROKES
THE SUBWAYS
THE THRILLS
THE VERVE
THE VINES
THE WALKMEN
THE WHITE STRIPES
THE WHO
TRAVIS
U2
VAN HALEN
VELVET REVOLVER
WEEZER
WILCO
WOLFMOTHER

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Dezembro

Centro cheio. Pessoas se debatendo e se emaranhando num insuportável “pra lá e pra cá”. Moleques que olham para sua bolsa ou pedem dinheiro com os olhos trocados de quem busca o próximo baseado. Lojas igualmente cheias, tudo bagunçado, filas intermináveis e nada que agrade. Luzes piscando por tudo quanto é lugar, e eu só consigo olhar pra elas e pensar em quanta energia elétrica gasta em decorações, embora muito bonitinhas, muito supérfluas em lugar de coisas mais úteis. Mas tudo bem, afinal é Natal (quase, ainda faltam uns dias, maaaaas...). Sem contar nos enfadonhos e insuportáveis especiais de Natal na televisão. Assistir "O Grinch"; sim porque "Esqueceram de Mim" já foi pro saco há muito tempo e porque o Jim Carrey de monstro verde é realmente impagável. Confraternizações celebradas com gente desunida e amigos secretos que eu já decretei não participar. Mas afinal, é Dezembro. Mês das famigeradas mensagens e telefonemas com as nada originais "Tudo de bom, sucesso, paz, saúde, felicidade e blá, blá, blá". O pior disso tudo é que eu ando perdendo a sensibilidade para esses significados de fraternidade passageiros que tão logo se finde o dia 31 tão logo vão embora como se não fosse necessário sua tão desejada presença. Não sei se isso é ruim ou se é bom, mas o certo é que eu vou continuar agindo segundo manda o figurino, pois afinal eu sou um ser humano, embora eu deteste admitir isso. Acho que vou até pedir super-poderes de presente ao Papai - Noel; e como eu vou ganhar tão quanto o Santa Claus (é com c ou com k?) existe, é melhor eu ir andando, comprar os cartões de Natal... Siiiiiim... no centro. Aaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!

domingo, 9 de dezembro de 2007

Leitores? Onde? Cadê? Quando?

Eu não tenho leitores!
É fato.
Ainda não descobri se por falta de textos realmente interessantes ou por falta de divulgação. Fico, por enquanto com a segunda opção porque realmente quase ninguém que eu conheço, ou não, sabe que eu tenho um blog. Pra ficar com a primeira opção eu tenho que divulgá-lo. Aí eu vou ter que fazer outro post sobre a cruel realidade e constatar uma verdade que eu já conheço, mas que, como dito no post anterior, vou preferir pagar pra ver nem que eu quebre a cara duas vezes.

Terry and me

Uma das falas do personagem de Billy Bob Thorton no filme Bandits (Vida Bandida), que diga-se de passagem eu já devo ter visto umas 15 vezes no mínimo e sem exageros:
- Sabe qual é a graça de ser inteligente? Nenhuma. Não tem emoção, você sempre sabe o que vai acontecer."
Aí você (eu) quebra a cara duas vezes porque, primeiro, mesmo já sabendo o que vai acontecer, prefere negar a si mesmo o que está na cara; e segundo porque você insiste em ir de encontro a uma situação para realmente quebrar a cara, tipo pagando pra ver mesmo, como se não soubesse o que iria acontecer.
Então, onde está a inteligência nisso? Melhor questionando eu preferiria perguntar sobre ser esperto e já respondendo, nem sempre a inteligência vem acompanhada de esperteza, o que não te faz burro ou menos inteligente, mas com certeza vai te fazer quebrar a cara mais umas vezes. A inteligência se acompanha da esperança, que às vezes é burra. Se é que se pode chamar de esperança... Ainda tô pra descobrir.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Pergunta muito pouco relevante e que ninguém vai responder

Disseram no jornal que a banda She Wants Revenge mistura interpol com Joy Division. Mas como se o Interpol mistura Interpol com referências do Pós-Punk, incluindo mais especificamente o próprio Joy Division? Seria má-informação do jornal ou o SWR realmente não é original? Pelo pouco que ouvi da banda eu estou pendendo para a segunda opção. Só existe um Paul Banks, e ele é bom demais sendo ele mesmo. Nunca gostei de cópias mesmo.

Grude nosso de cada dia

Essa semana me deparei com uma cena de um casalzinho e só tive mais uma prova do quanto eu detesto um grude, ainda que eu goste de uma certa dose de chamego. Eis que o casal está junto quando uma amiga da menina chega, e pelo abraço que elas trocaram e pelo tom entusiasmado da conversa dava pra ver que elas não se viam a tempos, e em se tratando de mulheres, já viu. O fato é que o menino ficou a margem, esperando. Eis que não se passam dois minutos e o cara já tava puxando a namorada, e os puxões ficavam mais frequentes e os intrevalos entre eles ficavam cada vez mais curtos. Allllllllooooooooowwwwwww minha gente. Por acaso namoro é contrato de exclusividade? Eu respondo: -Nãooooo!!!!!!! Tudo bem que ninguém gosta de ser deixado de lado, mas o que são alguns minutos? E ela nem tava longe dele, pra falar a verdade estava bem do lado dele. Não sei o que acontece com esses casais que depois que começam a namorar abandonam a própria vida e passam a viver um em função do outro, sem amigos, sem espaço, sem liberdade. Liberdade, sim. Não confundir com libertinagem que é outra coisa totalmente diferente. O telefone toca o tempo todo, e saber onde a pessoa está, com quem, fazendo o que, e a que horas volta parecem ser questões de Estado. Simplesmente não suporto isso. Preciso de espaço pra ser eu, pra respirar. Eu sempre achei que cobrar posturas de alguém vai fazer com que as pessoas atendam seus pedidos, não porque querem, mas porque estão sendo intimadas a fazerem algo. Quando se gosta de alguém de verdade, as suas ações sempre serão no sentido de agradar e fazer feliz quem está do seu lado, mas sem se anular ou deixar de ser quem se é. E se é preciso cobrar pra conseguir isso, alguma coisa tá errada. Sabe aquela velha máxima de deixar livre o que se ama, se voltar é porque sempre foi seu e se for embora é porque nunca possuiu? Pois é. E eu admito que sou mesmo ciumenta, mas nunca me utilizo disso pra culpar a pessoa que está comigo, a não ser que ele me dê motivos, claro. Jamais me utilizo disso pra ser possessiva e achar que tenho controle sobre a vida do cara. Por mais que eu fique me roendo por dentro. Mesmo porque também detesto que façam isso comigo. Ah! E se o cara me ligar mais de duas vezes por dia (número super hiper ultra mega limite) eu desligo o celular! E minha mãe sempre dizia que chiclete faz mal para os dentes!!! Ahahahahhahahaha.......

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Parabéns para o Corinthians


Porque essa eu não poderia deixar passar...

Quem com campeonato comprado fere, com rebaixamento para a segunda divisão será ferido.


charge roubada do orkut de um amigo

sábado, 1 de dezembro de 2007

Saudosismos

1° de Dezembro. Andei me dando conta disso agora. Mas o fato de o ano estar perto de acabar realmente importa quando o tempo não pára e os dias seguem como se não se importassem com o fato do 07 mudar para o 08 às 24 hrs daqui a quase exatos 30 dias? O fato é que como seres condicionados que somos, pois essa é justamente uma das condições da vida, o saudosismo teima em se fazer presente. Um novo ano é realmente uma nova chance pra eu encontrar o que ainda desconheço que procuro e sem saber porque vou seguindo em frente já que não posso voltar atrás das chances que desperdicei e dos dias que não aproveitei? Um novo tempo não chega quando as pessoas que o fazem não se renovam. E as vezes isso me faz perder a esperança por saber que o tempo não vai parar e não vai mudar; e que deixar pra viver no ano que vem porque é um ano novo vai acabar naquelas 99,9 % de metas que as pessoas colocam em suas listas de ano novo e não realizam. Se é pra começar a viver o melhor seria começar agora, já! Eu descobri que a vida tem sentido sim, embora eu ainda não saiba qual é exatamente... Quantas vezes já afirmei a mim mesma e ao mundo o quanto odeio surpresas? Mas a vida vem e me mostra que pior que Socrátes eu realmente não sei de nada e me faz enxergar que a surpresa em si não é ruim, que importa é o conteúdo dela. E a partir de agora eu acho que deveria desejar as surpresas... mas as surpresas boas. O fato é que muitas vezes, pessoas surpreendentes só aparecem de surpresa justamente quando eu perco a fé de que existam seres (principalmente homens) interessantes no mundo ou especialmente nessa tédio city onde vivo. Mesmo que tão de surpresa chegam como tão de surpresa vão embora, talvez eu ainda deseje viver isso a não viver nada.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Resposta atrasada a um meme...

Guiga, minha nossa. Agora lascou! Definir o amor? É não ter que usar a arte de colocar defeito. É não ter que ter medo de se entregar ao ser amado por achar que vai perder o controle. É ver sim, como vc disse, o mundo nos olhos dele e querer ganhar esse mundo pra si. Não importa quem seja. Ultimamente eu tenho percebido o quanto o amor é uma coisa maior. Quantas vezes já afirmei amar mas depois que o tempo passou tudo que restaram foram explicações freudianas de medos e nenhuma certeza? Amor realmente não se define, apenas vive-se, sente-se... e sem pieguices, embora os clichês as vezes sejam inevitáveis. Não há muito o que falar, há de se sentir, e plenamente, do contrário não é amor. Não adianta o quanto se tente traduzir em palavras o que se pode ver sentindo.
Ouvindo incansável e incessantemente:
The killers
The monkees
Interpol

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Um breve meme para o canalha

Ô canalha, sem querer fazer de você um conselheiro sentimental mas eu queria que você me respondesse por que diabos um cara que ficou há uns poucos dias com uma menina (e não pediu o telefone dela rsrsrsrs) diz com todas as letras que ficou com outras depois do fatídico dia em que ficou com ela (e sem ela ter perguntado especificamente sobre isso)? OBS: ele demonstrou que gostou de ficar com ela...

a) Ele tá querendo testar se ela tá na dele por que ele tá na dela
b) Ele tá querendo dizer "nem vem que não tem, era só pra ficar e ponto." porque ele não tá na dela
c) Ele tá na dela e tá querendo saber qual a reação dela por saber que ele ficou com outras.
d) Tá jogando uma verde pra saber se ela também ficou com outros
e) Ele é um canalha?
f) Sei lá, minha filha, não sou conselheiro sentimental

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Legião Urbana - Quase Sem Querer Renato Russo

Há muitos anos atrás alguém escreveu uma música que na verdade parece que fui em quem o fez... (sem pretensões)

Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso.
Só que agora é diferente:
Estou tão tranquilo
E tão contente.
Quantas chances
desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada p'ra ninguém.
Me fiz em mil pedaços
P'ra você juntar
E queria sempre achar
Explicação p'ro que eu sentia.
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir p'ra si mesmo
É sempre a pior mentira.
Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber tudo.
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.
Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos.
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
Me disseram que você
estava chorando
E foi então que percebi
Como lhe quero tanto.
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

"Nada sei nessa vida. Vivo sem saber..."

Eis que recomeçaram as aulas; sim porque 2° semestre em pleno mês de Novembro é privilégio de aluno da UERN. Retomadas as aulas, é retomada a rotina das famigeradas apostilas e aulas que não acrescentam muito na minha nobre vida. É hora de reencontrar os amigos e continuar aturando os demais coleguinhas. Pobrezinhos, até que eles se esforçam, mas convém dizer que pouca gente ali vai chegar a algum lugar que realmente faça a diferença. Não porque são burros, mas porque não sabem o que fazer com a inteligência que têm. Acontece que só agora em pleno final de 2 ° semana de aula é que fui conseguir prestar atenção em metade de uma aula; que o diga minhas companheiras revistas, tão nobres na árdua tarefa de me distraírem das enfadonhas "explicações" que os professores trazem sobre o mundinho (eca!) corporativo. O fato é que já estou em fase de conclusão do curso e tá muito tarde pra desistir mas passar tanto tempo do meu tempo e da minha vida num lugar que não me trouxe muitas perspectivas está me deixando um tanto chateada e um tantão assim desmotivada. Acho que a crise dos 20 chegou pra mim. Parece superficial, dados os problemas do mundo. Mas eu sempre fui original demais a ponto de a essência das coisas me ser um problema suficientemente grande. Embora ultimamente minha vida tenha dado reviravoltas surpreendentes, o certo é que pouca coisa tem o poder de me deixar feliz e exercitar meu lado positivo me parece fora de questão agora (foi o que me sugeriu uma amiga). O certo agora é que, pra variar, não tenho mais certeza de nada, e isso parece ter sido especialmente afetado pelos acontecimentos dos últimos dias (o que não aqui cabe citar). Mas dada a minha aptidão ao drama quem sabe já já tudo isso passa. Olha só! Um pensamento positivo... rsrsrsrs. Cruzes.

domingo, 18 de novembro de 2007

...

O blog parou; o que pra mim não faz lá tanta diferença porque ultimamente tenho tido muito a dizer mas pouca vontade de publicar dado o conteúdo do pensamento e haja visto esse não ser um blog anônimo. Tô com uns meme's aí pra responder mas o certo é que a preguiça falou mais alto pra variar.

domingo, 4 de novembro de 2007

Respondendo...

Guiga, tô segurando a bola, mas como eu sempre fui melhor em comentar do que em jogar aí vai:
Ser anti-social ou não ser? Eis a questão. Pra mim é uma questão de estar, de estado de espiríto mesmo. Não gosto muito de estar no meio de multidões, me deixa insegura porque eu sou tímida. O certo é que eu escolho a dedos em riste com quem eu me relaciono. Mas pra isso é preciso conhecer as pessoas e se me decepciono ao descobrir o que a máscara esconde não penso duas vezes em me afastar. O que me faz ser alguém que está sempre à parte é o fato de eu separar as pessoas em categorias: as pessoas que eu amo e gosto, as que eu aturo e as que eu não gosto mesmo. Categorias bem limitadas, mas até agora tem dado certo. Quem sou pra dizer se alguém é melhor ou pior que eu, longe disso. Não sou do tipo que despreza ou humilha, mas quem escolhe meus amigos sou eu. Se digo que não gosto de certas pessoas acho que tenho direito a isso. Não por achar que sejam indignas de terem a minha amizade ou o meu apreço. Nao é isso. Mas eu não sou martelo pra ter que bater em cabeça de prego o tempo inteiro. Nunca fiz e nem faço questão de fazer a linha descolada, extrovertida do tipo que é amiga de todo mundo. Prefiro sempre a qualidade dos poucos amigos que tenho. Infelizmente também prefiro as pessoas de potencial, o que, claro, não se mede pelo QI ou pelo grau de intelectualidade. Mas pelo modo de ver além das coisas, de pensar de maneira própria. Isso é muito subjetivo, eu sei, mas não é porque é subjetivo que não tem que ser compreensível. Resumindo, pessoas que sejam parecidas comigo pelo menos nos valores, ou no modo de pensar. Costumo dizer que amigo não é gente, é uma extensão de si mesmo; não pra passar a mão na sua cabeça, mas pra fazer você ver acima dela. Realmente não gosto de muitas pessoas, tanto porque não consigo, como porque não faço questão. E lugar comum nunca foi muito a minha cara mesmo...

No apology

Então, ele achava que a conhecia... Tinha sempre alguma crítica a fazer sobre algo que ela falava ou fazia. Costumava chamá-la de teimosa por qualquer motivo, mesmo que ela tivesse a razão, o que sempre acontecia. Ele insistia em proclamar-se amigo quando na verdade há amigos e amigos. E suas perguntas questionavam sobre coisas que ele deveria saber que ela não responderia. Ele tinha um particular apreço por ela. Ela por sua vez se perguntava o porquê desse sentimento uma vez que ele só sabia criticá-la. Ele era, realmente esperto e até advinhara um traço da personalidade dela que ela sabia que era verdade, e isso foi tamanha perspicácia. Mas nisso ele julgara erroneamente saber a verdade por completo; e assim ele se enganou e acabou por afastar alguém que nunca foi realmente próxima dele. Finalmente ela aprendeu que não deveria se desculpar por não gostar de alguém.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Chata, eu?!

O que é ser chato afinal? Eu sou chata. Mas não sou mala. Pois ser mala é o ápice da chatice e quando se é mala tende-se a ser goiaba. Chato mesmo é gente sem consideração e educação e esses dois atributos eu tenho de sobra porque mamãe me ensinou muito bem e eu aprendi. A minha nobre chatice se resume apenas ao modo como eu defendo meu ponto de vista. E no meio de pessoas tão despolitizadas e com os horizontes do tamanho da borda de um copo de 200 ml, eu serei vista semrpe como a briguentinha fura-olho. Não gosto mesmo do que todo mundo gosta; do tipo que detesta surpresas. Do tipo que gosta de Fanta-Uva e detesta coca-cola por achar que tem gosto de gasolina gelada; do tipo que detesta ficar horas conversando ao telefone (portanto se você tem um assunto muito longo pra conversar comigo é melhor ligar apenas para marcar uma hora pra conversar pessoalmente e dada minha aversão para receber visitas que não sejam rápidas e necessárias, espere que eu pergunte porque certamente, num momento oportuno eu vou perguntar); eu detesto forró (o que na minha cidade é impossível não ouvir) e não vejo sentido em ficar se esfregando, digo, dançando com outra pessoa ao mesmo tempo que se ouve músicas com letras esculhambadas; muita gente me acha chata por isso também. Eu realmente não saio muito de casa, mas é por pura preguiça e acomodação, quando saio é por instinto de sobrevivência (tipo, ir ao supermercado ou comprar shampoo). As músicas que eu gosto quase ninguém conhece porque eu não conheço as músicas que todo mundo conhece. Então eu sempre fico por fora em papos que se resumem a Aviões do Forró e coisas do tipo. Sou certinha e caretinha do tipo que reza o terço todo dia e não bebe nada, absolutamente nada, que contenha no mínimo uma gota de álcool. Primeiro porque não gosto, segundo porque tenho gastrite e terceiro porque não vejo sentido em beber uma coisa que provavelmente vai alterar meu estado de comportamento. Eu sou chatinha mesmo, por não ser igual aos outros, porque enquanto eles dizem que é chato ser gostoso (ainda que sejam uns brucutus retardados), eu digo que é gostoso ser chata. Do meu jeito.

A piada do dia

Já que o assunto do dia é a Copa de Mundo de Futebol no Brasil, aí vamos nós! Primeiramente não sou contra o país sediar um evento de importância como esse, mas acho que esse não é o momento quando se tem problemas crônicos e mais urgentes para serem resolvidos. A pergunta é: vale a pena gastar bilhões em estádios de futebol, dinheiro esse que serviria para investimentos em educação e segurança? Não. Não vale. Tanto porque quem vai arcar com muito dessa despesa é a CBF e a iniciativa privada. Ou seja, o retorno desse tipo de gasto não vai servir pra melhorar a vida da população brasileira. Pois se a iniciativa privada entra com dinheiro ela quer o dinheiro de volta, de preferência multiplicado algumas vezes, em forma de lucro. E claro que eles não vão sair por aí distribuindo dinheiro a pobre nenhum. Com o sucesso do Pan do Rio, o Brasil conseguiu provar que poderia realizar, com sucesso, um evento esportivo de grande porte. Cheguei muitas vezes a desejar o fracasso do Pan por ser igualmente contra de que o evento pudesse trazer melhorias para o país, ou em particular para o Rio de Janeiro. Claro que algumas coisas melhoraram, mas o principal não. Por acaso os investimentos realizados tiveram algum retorno real para o povo? A segurança, inexistente, no Rio de Janeiro por acaso melhorou? Os pobres deixaram de ser menos pobres por causa do Pan? A educação melhorou? Uma reforminha estrutural aqui, outra ali, o governo entra com essas coisas. Mas no geral, o país continua na mesma. A questão é sempre o que é mais urgente e até que ponto coisas desse tipo são mais necessárias que resolver os problemas da fome, da seca, da falta de segurança, da educação de má-qualidade, crise no sistema de saúde, etc. A maioria da população claro, está eufórica com o fato do país do futebol sediar novamente uma Copa do Mundo, mas essa mesma maioria que não sabe a diferença entre ler e interpretar um texto e que se diz patriota pelo simples fato de torcer para a seleção brasileira não vê que defender um país, é primeiramente defender e cuidar de seu povo, numa espécie de auto-sabotagem. Tá todo mundo em festa, mas a verdade mesmo é que não há motivo real para se comemorar. Investimentos e empregos gerados na realização desse tipo de evento são temporários e o retorno é para poucos. E pra quem não notou, eu sou brasileira, ou seja, o fracasso do país, significa o meu fracasso e o do povo em geral. Ser patriota não é torcer pra time de futebol

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

"Diante da mentira reacionária, a verdade revolucionária"

Não posso deixar de comentar, ainda que de forma breve, a "reportagem" da revista Veja sobre Che Guevara; a qual se propõe a revelar verdades sobre o citado através de escusas afirmações. Não tenho tempo nem paciência para refutar linha por linha e o certo é que sou uma grande fã de Che, o que não me faz suspeita pra falar porque ao contrário da grande maioria dos fãs de Che eu não o vejo como um mito, e sim como um ser humano notório e procuro conhecer ao máximo sua história. Portanto não me importa se ele era bonito ou feio, se cheirava ou se fedia, quantas vezes foi casado e se gostava ou não de tomar banho. A falta de argumentos e fundamentação verdadeiramente jornalística do texto da revista destaca alguns aspectos da vida pessoal de Che que pra mim são irrelevantes. A manipulação de fatos e as frases citadas sem contexto também foram artifícios utilizados. Antes que eu me esqueça, vou logo dar nome aos bois, os autores da reportagem: Diogo Schelp e Duda Teixeira, cuja existência eu desconheço completamente por, ainda bem, não ser leitora da Veja. A duplinha tirou a validade da derradeira revolução que Guevara liderou, a da Bolívia, ressaltando a falta de apoio popular à guerrilha no referido país. Sim, a massa camponesa não tava nem aí para a revolução, mas isso com certeza não tira a validade do movimento que estava sendo feito para libertar aquele povo miserável das mãos de um governo sanguessuga apoiado pelos americanos. Americanos esses que foram várias vezes citados como fontes da reportagem. Sim! Os americanos da CIA, da OEA, que foram grandes responsáveis pela implantação das ditaduras na América Latina e mundo afora. Ex-guerrilheiros também foram citados, mas não sei até que ponto a verdade está presente de forma clara no que foi publicado, no modo como foi publicado.
Coincidentemente, algumas páginas antes, a mesma edição traz a coluna de Stephen Kanitz alertando para o fato de os leitores desenvolverem a "vigilância epistêmica", o hábito de checar as fontes, ou seja, não acreditar em tudo que se ouve, que se lê ou que se aprende por aí. Esse é um bom conselho, principalmente para os leitores da Veja.

domingo, 21 de outubro de 2007

A boa desse domingo



A vitória do Kimi Raikonnen (e não da Ferrari, não misturemos as coisas), claro. Parabéns ao campeão e ao melhor piloto do mundo!!!

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

A arte de colocar defeito

Ele parecia legal. Era bonito, simpático, brincalhão e espirituoso. Era no mínimo interessante o suficiente para que ela se interessasse. Mas de repente o Monet vira Picasso e o sonho se torna pesadelo; graças à mania que ela tinha de analisar tudo e todos de maneira obsessiva e perfeccionista. Bastou para isso apenas “conhecê-lo melhor”, no sentido clichê e não-literal da expressão. Poucas vezes já foram suficientes para ela transformar o príncipe em sapo. E tudo partiu apenas de seus pensamentos incessantemente paranóicos e tortuosos. De uma hora pra outra, sem motivo aparente, tudo que era encantador nele passou a ser enfadonho e enjoativo. Aquele rosto já não tinha a mesma simetria perfeita de antes e o corpo já não tinha o mesmo talho davinciano. O sorriso que ele dava quando a via já não era mais percebido por ela como um gesto de alegria que ele sentia só pelo fato de ela estar ali, mas como uma simpatia política e forçada ou um impessoal e educado cumprimento. O fato de ele não conhecer as musicas que ela ouvia e amava e de não ler os mesmos livros, tinha agora uma relevância absurda; o que a aborrecia profundamente. As tiradas inteligentes e o jeito desencanado de ele ver a vida a irritavam como se, de repente, ele tivesse se tornado pedante e alienado. O bom-humor dele agora lhe parecia sem graça e as brincadeiras, de insuportavel mau-gosto. O fato de eles não gostarem das mesmas coisas e o fato de ele não perguntar sobre o dia dela, lhe parecia que ele apenas a via como alguém que satisfazia os desejos dele e não como um ser sagrado, como toda mulher amada deveria ser vista. Se ele por acaso a perguntasse ela já nem veria como uma demonstração de interesse sincero pelo que ela fazia... não... ela preferia ver nisso uma forma implícita de ele cobrar coisas que ela odiava dar: satisfação e explicação. Se ele dizia que ela era linda ou inteligente ou ainda diferente das outras meninas, ela se perguntava se isso era o que ele sentia ou se eram apenas artifícios que um homem pode utilizar para fazer uma mulher de otária. Chegou ao ponto de ela questionar de forma incessante e cansativa por quais motivos ele gostava dela, se é que gostava... e tudo que ela conseguia era chegar a conclusão precipitada e reacionária de que ele não gostava e só estava interessado em satisfazer as vontades dos 20 e poucos anos. O jeito que ele a abraçava parecia não ser mais o jeito que ela queria e o modo como ele demonstrava que se importava com a vontade dela era agora visto por ela como uma insegurança e medo de levar um fora. Ela olhava pra ele e já não se perguntava o quão sortuda era, ela preferia se perguntar “o que estou fazendo?”. As fotos dele que ela costumava guardar e olhar, agora não passavam de papéis rasgados jogados no lixo. Chegou o dia em que ela vergonhosamente se envergonhou de tê-lo ao seu lado; chegou o dia em que ela admitiu que só gostava dele quando não o tinha, pois não o conhecia e admirava-o pelas suas próprias idéias e concepções; chegou o dia em que ela disse uma besteira qualquer para fazê-lo ir embora porque não tomaria a atitude de parar de pensar dessa maneira estúpida, ela não deu tempo a si mesma; chegou o dia em que ela o decepcionou; chegou o dia em que ninguém jamais seria bom o bastante pra ela porque na verdade nem ela era boa o bastante pra si mesma e ela iria sempre preferir moldar a realidade no seu próprio mundinho particular e estranho ao invés de sair por aí e perder a atitude defensiva que a salvara de uma vida plena de alegrias e sofrimentos, decepções e surpresas. Ela realmente não queria ninguém perfeito, mas queria alguém perfeito pra ela, ainda que cheio de defeitos (que só ela deveria conhecer). A verdade é que talvez ele nem exista porque ele teria de ser igual a ela, mas como, se nem ela era boa o bastante pra si? Como vai existir afinal alguém que seja bom o bastante pra ela? No final das contas, por um motivo ou por outro, ela sempre acaba por ficar só. Foi nesse estágio que ela fugiu, dando uma desculpa qualquer e descabida e saiu a francesa. Ela tentava justificar isso como sendo um medo da rejeição. O medo de se entregar aos próprios sentimentos e perder o controle. Ou o simples fato de figuras masculinas não lhe inspirarem respeito e admiração imediatos, de forma automática. Ela colocava a culpa disso no fato de ter sido criada só pela mãe, e na premissa de que jamais amaria alguém como ela a ama e que jamais amou alguém de verdade, apenas se apaixonou. A um certo tempo tudo que se quer é ter alguém. Ela chegou a esse tempo, mas preferiu não se deixar viver isso. Ela está sempre colocando defeito em tudo e em todos, porque assim, pode continuar no seu falso pedestal a salvo da própria vida. Colocar defeito é uma arte e ela era perita nisso.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

A dízima da adaptação

Será que eu vou passar (perder) 5 anos da minha vida numa faculdade que só me ensina a me adaptar? “Adapte-se ao seu ambiente, ainda que esse ambiente seja um meio de mudanças constantes”. Não sou burra que a ponto de não reconhecer que a adaptação é uma das armas mais eficientes pra que a sobrevivência de qualquer organismo vivo, para a vida, ou para as organizações e instituições em geral. Sem ela não seríamos o que somos hoje, enquanto seres humanos, nem o mundo não seria mundo e afinal Darwin não seria o gênio do século XX. Mas será que tudo tem que se resumir a isso? Acho que não. Antigamente as universidades eram criadas com o nobre intuito de dar as pessoas um conhecimento muito além da superficialidade, um conhecimento mais profundo, propiciando assim às pessoas ver além do que se vê. Mais uma vez, reconheço a importância da adaptação na nossa vida. Mas a faculdade não tenta passar que há um meio mundo por trás disso. Aliás, todo um mundo. Será possível que uma vida toda se passa somente numa atitude reacionária para com as coisas? Não. Eu não vou aprender isso. Pelo menos não somente isso. O que não ensina lá por exemplo, é que nós também podem ser agente de mudanças. Talvez ensinem sim, mas não falo de ser precursor em mercados consumidores, criando os i-pods da vida. Não. A mudança tem de surgir, antes de tudo, na sociedade. E se temos uma sociedade consciente, temos um mercado inteligente. O mercado da energia limpa, dos produtos reciclados; ainda a economia de recursos, tal qual sua preservação. Não gosto de usar a perspectiva do dinheiro, mas se nós futuros administradores atentássemos para essa vertente veríamos que está aí a mina de ouro do século 21.

domingo, 7 de outubro de 2007

Não sou indie, embora eu seja. De qualquer maneira, eu sou eu!!!

Diante de tantas pseudo-discussões sobre o que é ser indie... aí vai eu... se você acha que indie é uma moda então vc nao sabe o que é indie... quando se é indie vc sabe que é e pronto! Não existe uma formula especifica. Esse estilo também nao vem de agora,as pessoas apenas estão tomando conhecimento dela por que as grandes gravadoras descobriram que contratar banda independente também ta dando uma graninha, mas a música de verdade resiste a apelos comerciais, assim como a personalidade. Sim, minha expressão é blasé... sou enjoada mesmo. Crise existencial?... faz parte do charme, mas eu não tenho porque quero, mas já que sou, eu assumo. Cigarro?... aparentemente chique, fumar é uma coisa definitivamente estúpida... portanto se você fuma não chegue perto de mim, eu que não mancho meus pulmões por causa do vício alheio... sem contar naquele cheiro insuportável. Óculos... de grau, armações finas, mas nunca uso em público. Prefiro os escuros, fica melhor, e alem disso a claridade faz doer meus olhos... Musica?... ouço o tempo inteiro, faz parte das minhas necessidades diárias de sobrevivência, assim como ficar sozinha de vez em quando. Falo pouco, mas se pudesse falaria menos ainda, apesar de que sempre que estou em meio aos meus queridos amigos eu falo mais que um político em comício, mas acontece... Comida é uma coisa confusa, em meio a tantos que passam fome, eu aqui com minhas neuras de quem conta calorias até de um copo d'água. O amor sempre será a coisa mais bela do mundo, principalmente o amor ao próximo, por que o outro tipo tá meio que vivendo uma fase ruim, mas só pra salientar que ao contrário de 99% da população mundial, eu prefiro descomplicar. Liberdade é uma coisa, libertinagem é outra completamente diferente. Portanto que ninguém venha de encontro a mim com o dedo em riste e criticas mal fundamentadas por que vai ouvir o que não quer e eu sou particularmente muito boa pra falar o que quero. Sim, eu sou inteligente e não tenho vergonha de dizer, assim como também não tenho vergonha de dizer que eu sou um ser humano e também erro. Uma boa percepção própria? Talvez... mas a verdade é que ainda não me achei, e isso se deve ao fato de que ainda não me procurei, se é que isso é realmente necessário... Uma pseudo arrogância de quem tem um coração enorme no sentido mais clichê da expressão, inclusive na parte que fala em ser choronaaa... buááááá... Talvez eu não definisse bem como arrogância, mas uma certa mania de saber de tudo ou arrematar a razão para com as próprias opiniões. Mas veja ai se eu não estou certa: eu baseio SEMPRE minhas opiniões em fatos, e contra fatos não há argumentos. E ai to certa ou to errada? ... não importa... eu estou me dando a razão de novo heheheheh, força do habito! Não gosto muito de estar no meio de gente o tempo inteiro. Na verdade eu preciso de muito espaço, de muito tempo pra mim. Vivo no meu mundinho estranho e cheio de segredos e mistérios. Já fui do tipo anti-social, talvez ainda seja, mas não de maneira doentia. Provas não são coisas que precisam ser tocadas, às vezes elas só precisam ser sentidas. Siiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmmmmm Deus existe, eu sei que sim, milagres também existem. Tudo na minha vida e inclusive o fato de eu estar viva se deve a ele, e não falo isso apenas no sentido figurativo, é no sentido literal também.
Pelo visto as palavras se estenderam... mas indie adora filosofar sobre tudo mesmo... tudo com muita originalidade... pra quem não queria rótulos, eu já entreguei demais do ouro... e que ouro...!!!!

Elefant's Lolita

I'm Lola.
He's a man
I'm just a girl
He doesn't seem to know
Maybe he knows
But he denies it to himself
Or just don't care
I don't know...
I liked him
But I can't do a lot of things...
Sick of it all
Life is a mess...
Just want to be free...

domingo, 30 de setembro de 2007

Preso Na Escuridão

Pra quem já viu Vanilla Sky, e gostou (ou não), não deixe de ver Preso na Escuridão, como o primeiro é um re-make do último, a comparação é inevitável. E eu fico com o original. Por alguns motivos que, pelo menos pra mim, são óbvios. Gosto muito dos filmes do Cameron Crowe, mas ele fez uma escolha equivocada ao por o canastrão Tom Cruise no papel principal; papel este que no original está a cargo do ótimo (em vários sentidos hehehehe) ator espanhol Eduardo Noriega. Ele dá um banho de atuação, tanto porque, ao contrário de Cruise, ele não confunde a superficialidade do personagem com uma atuação superficial, muito pelo contrário, sabe ser intenso e verdadeiro abrindo mão da pieguice. Ah! E galã por galã eu prefiro o Eduardo, no mais clássico e perfeito estilo latino, moreno, alto, bonito e sensual. Também não senti falta da tipicamente americana cara de superprodução ou de eventuais efeitos especiais de última geração, porque filme de orçamento pequeno sempre exige mais do trabalho dos atores, já que não tem nada nem ninguém pra fazer o trabalho deles; daí passa-se a esquecer o visual do filme, que pela simplicidade em si já dá um ar a mais de realidade, e dá-se mais atenção aos papeis, aos personagens, aos atores e à própria estória. Uma curiosidade é que Penélope Cruz é Sofia nos dois filmes, e ela também está melhor no filme original.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Eu sou o Lula Molusco

Mal-humorada
Mequetrefe
Arrogante
Pedante
Quase não saio de casa
E não gosto dos meus vizinhos!

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

"Surprises sometimes will come around"

Ultimamente dei pra sentir saudade de tudo... Não sei o porquê... tô sentindo falta do que eu deixei, do que me deixou... Saudade dos periquitos de estimação que morreram; saudades da minha gatinha Bina cujo fim eu desconheço... Saudade das minhas codornas de estimação que também já morreram (sim! eu já tive uma codorna... uma não, algumas hehehhehehheheh). Saudades do tempo em que eu ia pra festa sem me preocupar se ia terminar sozinha... Saudades do tempo em que ainda podia dizer: -Eu sou adolescente (sim, porquê depois dos 20...)! Saudades do tempo em que eu tirava nota 3 na prova da faculdade e nem ligava... Saudades até do que ainda não vi (como cantava Renato). Até aí nada de mais... O que me surpreendeu mesmo foi sentir saudade dos ex, o que se foi, o que não foi e o que eu deixei; principalmente deste último. Vê-lo com a atual namorada me fez olhar pra ele de maneira ainda mais saudosista, não porque eu queria estar no lugar dela , mas porque aquele era o lugar que poderia ter sido meu. Tá! Talvez nem fosse, mas eu não paguei pra ver, muito pelo contrário. Saudades do tempo que eu não sentia saudades dessas coisas.
Agora eu vou é dormir, pois tenho certeza de que quando eu acordar amanhã, vou sentir saudade dessas horas que passei mais na net ao invés de ter ido dormir.

sábado, 22 de setembro de 2007

A liberdade é lilás

É essa cor que a professora Telma Gurgel deu à Faculdade de Serviço Social, na UERN. A democracia dela que defende o Movimento Feminista (pintaram até a parede de lilás), mas proíbe a discreta manifestação religiosa de um grupo de meninas evangélicas que se reunem em oração nos intervalos das aulas. Por que levantar a bandeira de um movimento em nome de toda uma faculdade, não importando se os alunos são, ou não a favor? Tudo bém quando convém. É essa a democracia que existe na FASSO e em qualquer lugar. A liberdade passa a existir para quem concorda com quem "manda"; mas isso, por si só, já é inexistência de liberdade. No mais, foi convocada uma assembléia com os alunos da faculdade, e já que ninguém entrou num acordo (acordo com as "opinião" de Telma, claro), deu-se por encerrada a reunião, e parece que a questão vai ser decidida no tapetão, dentro do departamento, à margem da opinião dos alunos que não estão interessados em comprar a briga dela. Toda essa confusão só mancha a reputação de um curso cujo principal propósito é formar profissionais para servir à sociedade, como o próprio nome já diz.




Trilha sonora: The Black Magic Show, da ótima banda de NY, Elelefant.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Vizinhos, melhor não tê-los!!!

Pra que serve um vizinho?
Pra gente pedir açúcar, num domingo, quando o supermercado tá fechado?
Não... acho que não...
Confesso que já pedi fósforos uma vez, mais por preguiça mesmo, de ir na bodega que fica a algumas dezenas de metros da minha casa debaixo do sol do meio-dia.
Será que é pra reparar a minha vida?
Não, não, não é isso também não... Eu posso cuidar muito bem da minha vida.
Também não vejo utilidade em ser acordada as 7 da manhã do domingo com pancadas na parede dos fundos... Grito alguma coisa (acompanhada de um palavrão qualquer), em vão, pra que parem o barulho. Menos utilidade ainda é ser acordada as 7 da manhã de outro domingo com a cantoria desesperada do outro vizinho cuja religião é Testemunha de Jeová. Nada contra as pessoas expressarem sua religião, maaaas, dá pra ser um pouco mais baixo?
Se eu pudesse ia morar na mansão que a Nicole Kidman tá vendendo, mas como eu não tenho o dinheiro dela também não posso ter a casa dela...
Se bem que eu amo minha casinha, a casinha da minha mãezinha...

Fratelli e hermanos

Passando rápido só pra comentar uma notícia que me deixou bem felizinha hehehehehhehehe...


RANKING DA FIFA


1. Itália (3) - 1.488 pontos
2. Argentina (2) - 1.451
3. Brasil (1) - 1.444
4. Alemanha (5) - 1.330
5. Holanda (7) - 1.246
6. França (4) - 1.220
7. Espanha (8) - 1.178
8. Portugal (10) - 1.169
9. Inglaterra (12) - 1.165
10. Croácia (6) - 1.151


Só não entendi a Croácia em 10°, a frente do México. Maaaaaas o importante é que a selixão tá em 3° atrás das minhas queridas Argentina e Itália.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Ouvindo...


1.Bettlebum - Blur
Não sei porque o pessoal do Oasis não gosta deles, as músicas são tão legais, e o Damon Albarn tem o dom de se reinventar das maneiras mais maravilhosas possíveis.
2.Train - Goldfrapp
Sonzinho repetitivo, hipnótico que, pasmem, não enjoa.
3.Obstacle 1 - Interpol

Uma das melhores bandas da atualidade, talvez a melhor. E o Paul Banks é tão fofo, escreve tão bem, um trovador moderno... Som tenso e delicado, voz forte.
4.Sweet Cloud - The Kills
Música esquisita, feita por gente esquisita, para gente esquisita.
5.Slave to Love - Bryan Ferry
Flashbakcão mesmo, é um vício, totalmente não-condenável.
6.Magic - Stimulator
Regravação da chatinha Olívia Newton-John.
7.Breath Me - Sya
Letra legal, arranjo legal, voz legal. Eu adoro essa música!
8.Million Ways - OK GO
O clip é hilárioooooooooo!!!
9.Better Man - Robbie Willians
Eu não curto muito o cantor não, mas gostei dessa música porque a voz dele tá bonita e a temática é interessante.
10. Circus - The Sights
Ótima banda. Mistura perfeita de White Stripes com The Doors.

No camiseiro

Eu tô com raiva do meu celular! Mas não é culpa dele não, ele tá velhinho, arranhadinho, mas eu gosto tanto dele...
Meu celular só toca nas horas que eu não posso (não quero) atender.
Um amigo disse que meu celular vive dentro do camiseiro, entocado, pra que eu não ouça ele tocando (mas o toque é bem bonitinho: Riders On The Storm, do The Doors...)
Tipo, eu to assistindo The Closer, minha série favorita, legendada apesar de ser na TNT, e tá lá "fulano" chamando... eu não atendo, não.
Meus amigos que me perdoem, mas eles sabem que eu sempre retorno as ligações.
Isso quando eu não deixo desligado uns 3 dias seguidos.
Talvez eu ainda seja do tipo que acha que celular é só pra necessidade, emergência, ou afins. Mas é que não vejo sentido em gastar 90 centavos por minuto pra ouvir silêncio, ou coisas que não quero, ou palavras com sabor de doce de goiaba (Rubens voce sabe o que eu quero dizer...) . Ah, também serve para uma novidade urgente que tem que ser compartilhada com suas melhores amigas, porém, coisa rápida. Eu poderia dizer que prefiro uma boa conversa olho no olho, mas a verdade é que sou muito tímida e quando alguém me fita, a primeira coisa que faço é procurar um buraco pra enfiar a cabeça. No fim das contas, isso é só um gosto pessoal de alguém que não gosta de muita coisa mesmo, mas a mania de querer dar sentido a tudo me faz procurar propósitos freudianos até em trivialidaes comuns a minha irreverente pessoa.

domingo, 16 de setembro de 2007

Tá brabo!

E já que a crise chegou até aqui... vamos pois a mais uma súmula esportiva de domingo, dessa vez com a fórmula 1. Raikonnen (o melhor piloto da atualidade) ganhou de novo, o que é muito bom, Massa ficou em segundo, o que também é bom (mas minha felicidade foi maior quando ele quebrou no GP da semana passada)... To triste com a McLaren; acho que os torcedores (como eu) estão se sentindo como os corinthianos quando souberam que o campeonato foi comprado. É realmente lamentável, num mundo onde tudo, absolutamente de tudo vira comércio, sejam informações, espionagem, orgãos e o amor dos torcedores seja por um time, seja por uma escuderia, etc.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Parabéns atrasado

Mais um "aniversário" dos atentados do 11 de Setembro se passou essa semana, e quem aparece para a festa? O Excelentíssimo Sr. Osama Bin Laden. Melhor seria se ele não tivesse dado as caras, porque convenhamos, aquele ali não assusta mais ninguém, exceto aos americanos, convencidos de que a "Guerra Contra o Terrorismo" faz algum sentido... e louco por louco eu tenho medo mesmo é das insanidades do Bush. A aparição só serve para alimentar os argumentos do presidente americano do porquê é preciso cada vez mais dinheiro para financiar tal guerra. Aí já viu, a imprensa faz uma balbúrdia tamanha sobre o caso. Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaffffffffffffffffffffffffffffff. Acordaaaaaaaaaaa, o Renan foi absolvido, o Dirceu sumiu, a Saúde tá um caos, Mato Grosso tá pegando fogo.
A sociedade é incomensuravelmente estúpida ou profundamente estúpida. Claro que atacar um país tão poderoso daquela forma, foi no mínimo, ousadia, e algums chegaram a "prever", em vão, catástrofes epopéicas. Mas, por mais piegas que seja afirmar isso, essa data guarda uma lição tão óbvia quanto ignorada pelos demais. Quantos chegaram a pensar claramente na enorme parcela de culpa que os própios americanos tem na história? Não estou dizendo que o fundamentalismo islâmico, burro e radical, tem sentido, o que estou dizendo é que ninguém quer lembrar quantas vidas inocentes (ou não) o Tio Sam já fez o mundo perder... ou ganhar. O próprio Bin Laden. God Bless America. Esse God aí não é diferente do Alá "deles" não. Porque nenhum existe. O que existe são motivos políticos e históricos; são lutas irracionais por pedaços de terras, recursos e apoio político. E ainda têm a audácia de meter Deus nessas coisas! Deus não vai abençoar a guerra de NINGUÉM!!! Os EUA já cometeram todo tipo de crimes em nome de uma democracia que não existe, ou que no máximo só serve pra eles e olhe lá. E ainda tem gente que legitíma isso. A imprensa então, nem se fala... Os atentados não vieram de graça, diferente das vidas que se perdem, porém, eu pergunto: - Alguém aí, que chorou vendo as imagens da tragédia, chorou também pelas pessoas que morreram e que morrem todos os dias pelas acções miltares (economicas) dos americanos pelo mundo? Eu não vi lágrimas pelos iraquianos, pelos afegãos, pelos sérvios, pelos croatas, pelos vietnamitas, etc. etc. etc.
Essa data nada mais é que um grande circo, com um picadeiro de guerras armado em nome da democracia de God, no qual o palhaço-mor George W. Bush distrai a todos, justificando um espetáculo de mau gosto e sem graça, na desculpa de combater um inimigo invisível. Todos têm o direito de lembrar e chorar seus mortos sim, claro. TODOS! Principalmente se forem arábes, latinos ou asiáticos.

domingo, 9 de setembro de 2007

E deu Federer... de novo!!!

Aconteceu o que - quase - todo mundo já sabia: Federer venceu mais um U.S. Open. Claro que o Djokovic mostrou que tinha jogo pra ganhar dele, mas com apenas 20 anos de idade, não foi dessa vez. Mas será. Os números do jogo demonstraram o equilílibrio de uma partida que foi decidida nos detalhes; venceu quem errou menos, e assim, não só o talento como a experiência de Roger Federer falaram ligeiramente mais alto na final do torneio. Confesso que já tá ficando meio chato ver o Federer ficar levantando tantos troféus, mas fazer o quê, tem Roland Garros, que é o único Grand Slam que ele ainda não tem e se depender do Rafa Nadal , não terá tão cedo, pelo menos nesse minha torcida contra não é à toa. No mais, pra não ficar falando o óbvio, foram duas semanas de grandes jogos e o Novak Djokovic mostrou que não precisará ganhar a vida com as - ótimas, diga-se de passagem - imitações dos tenistas do circuito e já garante seu espaço nesse mundinho difícil e cheio de reviravoltas do tenis profissional.
Obs. Não pude deixar de notar o Gavin Rossdale sentado ao lado da namorada do Federer...

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Os incomodados que se mudem

Nunca fui a rainha da simpatia, não gosto do que todo mundo gosta; sou careta mesmo, excentrica, alternativa. Por quais motivos eu não me encaixo? É mesmo muito fácil rotular e condenar quem é diferente. É sempre mais fácil não se posicionar. Mas e daí? Eu não devo satisfação, mas o que conta é que meu espaço quem faz sou eu independente da falta de vontade alheia! Afinal não sou eu a "briguenta, bruta, chata, revoltadinha"? Tá achando ruim? Mude-se você. Aliás, tem gente que não sabe fazer outra coisa além de retirar-se. Deve ser muito difícil mesmo conviver com uma consciência que nega a própria realidade que o cerca. Um tipo de esquizofrênia e debilidade sociais que fazem com que os covardes tenham tantos dedos pra apontar quanto falta de sensibilidade. Talvez seja mesmo difícil agradar a mim, mas eu apenas vejo como óbvio o que a maioria teima em negar que existe, tratando como novidade. Quem não tem coragem de dar a cara à tapa que não venha bater na minha. Se não fazem nada, então não me impeçam de fazer. Se já não falam por não terem o que dizer, que não venham tentar calar minha voz!

O saldo do feriado

Faxina na casa .......................... R$ 30
Apostilas de OSM ..................... R$ 3
Assistir à semi-final do U.S. Open Tennis pela tv................ R$ 0
Ampliação das arquibancadas para o desfile do 7 de Setembro em Brasília................ R$1.200.000
Ver um desfile do 7 de Setembro ser cancelado por causa da invasão de grevistas em protesto................. NÃO TEM PREÇO!!!



p.s. Eu não entendo como se pode comemorar uma festa de uma coisa que não existe às custas do bolso do contribuinte que não desfruta dessa tal "independencia" que dizem existir por aí...

Sobre lulas, leões e caranguejos...

Lula diz que a arrecadação aumentou, mas os impostos não; ele justificou isso como sendo uma melhor eficiência. O que ele não idsse é que esse dinheiro, está sendo gasto da forma menos eficaz possível!
Lula diz que o CPMF é justo; oras, até parece. Ainda teve a audácia de completar que se alguém quiser acabar com o famigerado imposto, que crie outro pra pôr no lugar. Sem querer querendo ele respondeu à uma pegunta que milhões de brasileiros (e até estrangeiros) fazem diariamente: a carga tributária brasileira vai diminuir um dia? A resposta é óbvia: Não! Disso já sabíamos. Mas como brasileiro não desiste nunca e a esperança é a última que morre e blá, blá, blá, esperávamos que um dia isso pudesse ser possível. Ledo engano. O "Leão" tá fazendo o Brasil andar pra trás que nem caranguejo.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Olha a fruta!!!

Trocar o que é pelo que viria a ser, que no caso não foi, faz de mim uma banana?
Eu sigo empurrando meu carrinho, empunhando abacaxis e dispensando goiabas.
Eu devia circular por outras feiras, maaaaaaaas... -manga pra mim!!!
Ontém o Ray chamou o Travis de cabeça de mamão podre...




Trilha sonora: Raconteurs, disco de estréia: Broken Boy Soldier

A cup of Music

Policy Of Truth - Depeche Mode
Cláaaassico, perfeito, sem palavras...
Island In The Sun - Weezer

Música de nerd também é boa.
Dimension - Wolfmother

Me lembra um pouco AC/DC com Led Zeppelin, ótima banda da Austrália.
Heat Of The Moment - Asia

Não tem como eu deixar de lado os flashbacks... adoooooooro!
Youth - Matisyahu

O cantor e de Israel. A música mistura Reagge, Rock e Hip-Hop.
California Waiting - Kings Of Leon

Três irmãos e um primo do interiorzão dos EUA que não nasceram pra fazer música caipira.
Are You Gonna Be My Girl? - Jet

Musiquinha legalzinha, bem a moda 60's. Mas a banda é nova.
Bring on the Dancing Horses - Echo And the Bunnymen

Adoro o Rock 80. Uma das melhores bandas de todos os tempos.
Be Yourself - Audioslave

Chris Cornell é lindo e talentoso sim! Sem clichê!
By my side - INXS

Mais um dos 80. Das maiores bandas bandas da década.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Café com Bobagem

Quer saber? Isso aqui já nasceu com crise existencial de quem não sabe pra que serve e que sentido tem no mundo... Pra que serve um blog? Pra publicar idéias talvez, mas há de haver um sentido que ainda não encontrei. Se fosse na fórmula 1 eu chamaria de carro mal nascido (sim, o carro da Honda). Enquanto eu vou pensando, eu vou deixando ele correr, para mais cedo ou mais tarde, encontrar o acerto ideal.

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