MAS QUEM DISSE QUE A ROTINA LIVRA O FIM DE SEMANA?
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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

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Às vezes, ainda que inconscientemente você pensa que é imbatível ou invencível. Você acha que certas coisas nunca vão acontecer com você. É aí que você se engana e vê que não passa de um ser humano pequeno e vulnerável. Coisas que acontecem, sejam elas grandes ou pequenas te derrubam e de uma forma que você nunca pensaria como. Só passando pra saber. É quando você teme que aconteça de novo uma vez que as reações nunca são previstas ou conhecidas; quando você sabe que não pode controlar a vontade das circunstâncias ou dos fatos. Você é tão pequeno e não se dava conta disso até acontecer. E no final das contas você nem sabe a quem culpar, porque na verdade a responsabilidade está distribuída a tantos réus sem rosto, que finalmente não há a quem pedir ajuda. É torcer pra passar logo e rezar pra que não aconteça mais. A aplicabilidade do imprevisível é universal. Mas, “eu desejo que você tenha a quem amar, e quando estiver bem cansado ainda exista amor pra recomeçar”.
Feliz Ano Novo a todos.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Retrospectiva! Blahhh!

Algumas coisas legais que rolaram mundo afora no ano de 2008:
1. Paolo Maldini adiou por mais uma temporada sua aposentadoria. Como grande fã que sou, dei pulos de alegria quando "O Eterno" anunciou que ainda disputaria mais uma temporada pelo Milan. Não perco sequer um jogo do rossonero italiano, ainda mais agora, os últimos da carreira do incrível jogador (sem falar que ele é uma coisa de lindo!).
2. Falando em Milan, a volta de Shevchenko ao clube e a contratação temporária de David Beckham compensaram a notícia da contratação de (eca!) Ronaldinho Gaúcho que diga-se de passagem não está jogando p.... nehuma, como sempre.
3. O (até que enfim) lançamento do cd do Guns N' Roses. Depois de já nem sei quantos anos de promessa, o aguardado Chinese Democracy chega aos ouvidos dos fãs. A Folha de São paulo definiu o album como "megalomaníaco"; eu discordo do adjetivo, mas confesso, depois de ouvir duas vezes, que ainda estou tentando "entender" as músicas novas.
4. A vinda do Interpol ao Brasil. Tá! Não foi tão legal assim: morando nesse buraco civilizado (leia-se cidade) e sem dinheiro pra ir "bater" em São Paulo, ainda estou digerindo o fato de não ter visto nem ouvido Paul Banks ao vivo.
5. Depois de não ter prestado atenção em nenhuma aula (a voz dela é tão insuportável, que era mais produtivo ler um livro na sala enquanto ela falava), de ter discutido com a megera, digo, professora, de não saber de NADA da matéria a 3 dias da prova, de ter usado toda a minha capacidade auto-didata (ela sempre me ajuda) e de meter a cara a aprender todo o conteúdo sozinha, eu consegui tirar 8,0 na prova (tá! Não é notão, mas é mais que a média).



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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Let's take some music!

Nas "andanças" do meu gosto musical, vez ou outra aparecem coisas que valem a pena comentar.






A primeira é a banda britânica The Kooks. Já conheço há mais de uma ano (pouco mais que a existência da banda), mas só agora prestei atenção no som dos garotos. Os arranjos são simples, mas têm uma sonoridade bem poderosa. A voz de Luke Pritchard é bem solta e despojada, sem técnica ou erudição evidente, mas bastante afinada e muito eficiente ao vivo, assim como o som da banda, que segue a mesma característica. Rock N' Roll simples, puro e básico. A bateria da banda lembra muito as bandas dos anos 70.





Outra banda que me chamou atenção e já existe há um bom tempo foi a dupla de Electropop Vive La Fête. Uma dupla belga que toca ao vivo com músicos de verdade no palco ao invés de usar computadores. Descobri esse dias, assistindo a um programa na TV Cultura. Ecos e vozinha suave a la Goldfrapp, teclados, batidas e... guitarra pós-punk + pop + anos 80. Vi e corri para o PC pesquisar e consegui ouvir um monte de música boa que dá vontade de sair por aí dançando, coisa que eu nem sei fazer, ou pelo menos balançar os pezinhos ou a cabeça, ainda que descompassadamente. Já virou minha mais nova mania. Nunca fui muito fã de eletrônico, mas quando o tempero principal é o rock, eu saboreio à vontade e aos montes (leia-se, ou escute-se, The Kills e Hard-Fi). O efeito ecoante no som da guitarra de Danny Mommens presente em algumas canções e a voz doce da vocalista Els Pynoo cantando em francês conferem um charme a mais ao som do duo, mas também há músicas cantadas em inglês.









Tem também a cantora galesa Duffy. A primeira vez que ouvi Mercy o que mais me chamou atenção foi a voz da moça: vocais meio setentão, meio dance, meio soul e afinação ímpar. Ainda há pouca informação sobre ela em português, mas vale a pena conferir o som.








Pra não perder a viagem, tem o canadense Michael Bublé (pronuncia-se Bubê e não Bublê como o Faustão disse no programa). Criou-se muito oba-oba tupiniquim encima dele depois da vinda ao país; principalmente depois do programa do "Ô lôco meu". Mas a voz que cantava "You´ll never find another love like mine... Someone who needs you like I do" há uns anos atrás no tempo da novela Celebridade da Globo, sempre esteve presente na minha pasta de música no computador ou no meu aparelho de som, whatever. Teve ainda "Home" na novela América, também da Globo, mas quem conhece as canções do rapaz sabe que ele é mais, muito mais que hits de novelas. E não! Não há palavras que descrevam ou que sejam suficientes para descrever a voz linda e única de Michael Bublé, ou mesmo a qualidade de suas canções. É um daqueles cantores que aparecem de vez em nunca; porque cantores há muitos, mas poucos com um timbre de voz tão belo e que cantam com sentimento cada canção ou que sabem reproduzir perfeitamente as emoções de seus discos em shows ao vivo, sentindo cada frase cantada. Os toques de jazz deixam tudo ainda mais charmoso.

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