MAS QUEM DISSE QUE A ROTINA LIVRA O FIM DE SEMANA?
BLOG DE UMA VIDA SOCIAL, DIGAMOS, NÃO MUITO AGITADA...

quarta-feira, 30 de abril de 2008

O cúmulo do ridículo!

Totalmente ridícula a posição da imprensa brasileira ao noticiar o "fenômeno p.... nenhuma" Ronaldo como vítima de tentativa de extorsão por parte de travecos. Todo mundo enlouqueceu? E daí que os travestis quiseram arrancar R$ 50.000 dele? Por acaso as biba foram lá atrás dele? ELE FOI ATRÁS DE PROSTITUTAS por aí. O cara vem fazer tratamento físico no Brasil e apronta uma dessas, e ainda por cima é comprometido. Siiiiim: ele tem namorada. E isso ainda nem é agravante, porque mesmo que ele não tivesse o papelão seria igualmente grande. Tá entediado meu filho? Vai ler jornal de trás pra frente, jogar video-game ou jogar pedra na lua. Agora, ir atrás de quenga na rua e se fazer de vítima é demais. E os jornais ainda defendem esse jogadorzinho de araque numa fuleragem dessas. TOTALMENTE RIDÍCULOOOOOOOOOO!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Saaai, zica!

Reginaldo Leme, ontém durante a transmissão do GP da Espanha de Formula 1:

- Que fique bem claro que a gente aqui não torce contra ninguém, a gente só quer que os outros pilotos que estão na frente passem pelos mesmos problemas que ele (refererindo-se a Felipe Massa que teve problemas com o carro nas corridas anteriores e não pontuou bem, e que está devidamente no seu MERECIDO quarto lugar no campeonato, com 11 pontos atrás do líder Kimi Raikonnen).
Peraí! Então que parte de não torcer contra eu não entendi? Nenhuma! Ele e o Galvão Bueno torcem contra sim, e descaradamente. Chega a ser insuportável de tão IRRITANTE.

domingo, 20 de abril de 2008

Verdão quebra a rotina!

E o fim de semana se livrou da rotina, pelo menos no aspecto futebolístico. O palmeiras venceu o São Paulo e está na final do Paulistão. Fazia tempo que não via os porquinhos ganharem dos bambis. Agora é esperar que a final contra a Ponte também quebre a rotina de falta de títulos do verdão.

Desvendando John Mayer

Numa das minhas inúmeras "garimpagens" por novidade musical me "deparo" com uma criatura adorável: John Mayer. Não que ele seja exatamente novidade, seu primeiro disco data de 1999, mas quando falo novidade significa algo novo aos meu ouvidos, desde alguma canção que eu nunca tenha ouvido do Led Zeppelin a uma banda indie qualquer do novo milênio. Voltando, já tinha visto um oba-oba encima dele porque ele tinha namorado a Jessica Simpson (cara, tipo, nada a ver), mas nem aí pra ouvir. Daí que no canal Sony tava passando um "Live from Abbey Road" e um tal de John Mayer, dedilhando na sua guitarra sons quase falantes, acompanhada de uma voz suingada, sexy e juvenil e tudo isso temperado com muita expressão e sentimento de alguém que canta como se beijasse o microfone, olhos fechados, yeah baby! Meio pop, meio rock, meio blues regado a muito talento e muita soul. Sem contar que ele é uma graça, pretty face, nice hair. Soooo cute. Virou minha nova mania.



sábado, 19 de abril de 2008

Fazer média?!

E eis que a realidade da quarta prova me bate a porta pela segunda vez enquanto graduanda (graduando tem feminino mesmo?). E o pior, dessa vez com o candidato mais forte a pior professor do curso. Baixinho e invocado, mal-humorado, irritante, malvado, enfim, todos os "adjetivos" que "qualificam" os maus professores. Só não digo que é o pior porque a UERN sempre me surpreende a cada período, e eu ainda não terminei o curso. Não vou admitir que tenho culpa por não ter passado por apenas 0.4 décimos (Sim! QUATRO décimos) porque Deus (e minha mãe, minha irmã, minhas amigas, minha vida, social, e minhas unhas e meu cabelo que já não faço há mais de duas semanas) é testemunha de que eu estudei e sei a matéria toda. Também não sou hipócrita a ponto de me achar no direito de ser "passada". Sou orgulhosa, não quero esmola de professor. Não preciso disso, sou, modesta (?) parte, o tipo de aluna que não precisa fazer muita força pra entender as coisas e sempre tiro notas boas. O que sei é que ele me deu menos nota do que eu merecia na última prova. Certeza absoluta. E nem adiantou reclamar. Ainda mais sendo ele do tipo que também dá nota por cara, e definitivamente ele não vai com a minha. Tá, eu sei que às vezes eu converso demais na aula, mas isso não é motivo pra ele me tirar pontos. Simplesmente não sou obrigada a entender o que nem ele sabe que está fazendo lá na frente da sala enquanto fala pra dentro e erra cálculos na lousa. Sem contar que nunca chega menos de 40 minutos atrasado para aplicar as provas, de preferência enormes e cheias de enigmas que é para o alunos se ferrarem mesmo. Minhas verdadeiras professoras foram minhas amigas Sarah e Rafaela, que aliás são as responsáveis por eu ter entendido como se calcula a porcaria do VEA e da TIR (nem pergunte!). Mas, infelizmente, saber a matéria não é mais suficiente pra passar. Não pra ele. E definitivamente eu nunca tive vocação pra baba-ovo de NINGUÉM. Tô com a média baixa sim, mas fazer média com professor nojento isso eu não faço não. Minhas férias, tão sonhadas quanto necessárias, serão adiadas por mais uma semana.

terça-feira, 15 de abril de 2008

I want to see the sea

Quero me sentar junto aos coqueiros que se amontoam e fazem fila pra ver o eterno recuar e avançar na infinita dança das marés. Um incessante lá e cá do mar me convidando a contemplar sua beleza e brincar de advinhar onde termina o mar e começa o céu, duas imensidões azuis que me cercam dos pés a cabeça, enquanto o sol pousa na linha do horizonte. O vento balançando as folhas e emaranhando meu cabelo. O vento. Sempre de passagem, eterno viajante que é, quero ir junto com ele caminhando pela praia enquanto a areia massageia meus pés até que a noite caia de vez fazendo parecer que subiram ao céu os pequenos grãos sob os meus pés, e agora eles brilham, brilham, em forma de estrelinhas. Já não tenho mais a luz do dia, mas a lua me cobre com seu manto prateado e eu fico a ouvir marulhos como se nada mais importasse além de estar ali.


Ao som de Elefant

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Regressão

Ligo o rádio. A música do Zé Ramalho automaticamente me leva de volta ao quintal da casa de vovó, e do ainda vivo, vovô. Família grande reunida, brincando. Tios, primos, cunhados de minha mãe, irmãos não sei de quem, parentes dos parentes, e o gato Lipe. Meu tio sentado no batente da saída para o quintal, as roseiras e as árvores frutíferas fazendo sombra ao dourado e quente sol de uma daquelas tardes dos anos 90. Minha vó olhando a agitação de toda aquela gente que se fizera dela e de vô; e eu e minha irmã agarradas às barras dos shorts de minha mãe, que sentada numa das inúmeras cadeiras dobráveis de metal que espalhavam-se pelo quintal, ora de terra, ora calçado de cimento, conversava com alguém sentado ao lado, cujo rosto nem me recordo mais de quem era. A única preocupação era rir, comer e se divertir. Um dos meus primos mais velhos “filmando” tudo com uma “câmera” de caixa de isopor com visor de lata de cerveja. Meu tio (mais um) apreciando a beleza das canções do Zé, da Elba, do Morais e do Geraldo e minhas tias entre uma brincadeira e outra correndo para o fogão ver as panelas que cozinhavam a gostosa comida caseira que vovó fazia tão bem e que suas filhas aprenderam tão bem. De vez em quando os pequenos netos (inclusive eu e minha mana) corriam pela extensa casa e íamos pra calçada da frente fugindo de “piques” e deixando-nos levar por aquela alegria tão efêmera quanto a infância. Tempos em que a consciência era tão pequena quanto o nosso tamanho e éramos apenas felizes espectadores do mundo. Um mundão de gente em forma de família confraternizando no grande quintal da casa de vovó ao som de "Avôhai".

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