MAS QUEM DISSE QUE A ROTINA LIVRA O FIM DE SEMANA?
BLOG DE UMA VIDA SOCIAL, DIGAMOS, NÃO MUITO AGITADA...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011


Muita gente falou mal, muita gente falou bem, então eu vou falar também:
Eu não consigo parar de ouvir o novo álbum dos Arctics Monkeys "Suck it and See", quarto álbum de estúdio dos queridos macaquinhos ingleses. Em primeiro lugar, não dá pra cometer o erro bobo de julgar o disco, digamos, não pela capa, mas pelo primeiro vídeo da música "Brick by Brick" que eles soltaram antes do lançamento oficial do álbum. Eu não gostei de brick by brick, achei boba e a letra não faz jus à sagacidade tão bem presente nas composições de Alex Turner; a única coisa que salva a música é a guitarra.
Arctic Monkeys foi paixão à primeira vista, já andei falando deles aqui e de como "Teddy Picker" me encantou, mas quem imaginaria o que viria pela frente só ouvindo "I bet you look good on the dancefloor"?. Três anos e dois albuns depois, foi nas mãos de Josh Homme que os meninos viraram homens no maravilhoso Humbug (2009). Foi aí que a paixão virou amor. Alex mais afiado que nunca, peso e densidade nas guitarras, baixo bem delineado e bateria mais nervosa e precisa que nunca (nada a ver com velocidade).
Em Suck it and See há independência de uma banda que apesar de jovem já possui sua marca registrada e um som característico. Aquilo que você escuta e nos primeiros segundos já reconhece antes de olhar os créditos no display.
Suck and See tem suas (ótimas) virtudes. Dá pra negar a beleza de "That's where you're wrong" e que o refrão parece uma pintura ("(...) Sitting on the floor with a tambourine (...)''); a sensualidade de "She's Thunderstorms" ("She's been loop the looping / Around my mind / Her motorcycle boots / Give me this kind of acrobatic blood, concertina / Cheating heartbeat / Rapid fire") e a poesia de "Black Treacle"?. Ou a semelhança do título de "Don't sit down 'cause I've moved your chair" com os títulos irônicos e engraçados das canções de Morrissey? It's clever, baby, so damn clever!
Se achar pouco ainda tem a doçura de "Love is a laserquest", a graciosa "Reckless Serenade" e a esperta "All my own stunts".
Arctic Monkeys, everybody!

segunda-feira, 9 de maio de 2011


Estou me fazendo essa pergunta.
Yes, we can... matar em nome da pretensa "democracia" americana...
Yes, we can... invadir países e ditar as regras...
Yes, we can... KILLING IN THE NAME OF... blah blah blah
Já ia me esquecendo que a vida de um americano vale mais... ¬¬
Até onde eu sei não existe maior terrorismo do que aquele feito pelos U.S.A.
E tinha mesmo gente achando que Obama seria diferente?
Em nada me afeta a morte de Bin Laden. Tampouco comemorei, o buraco é mais embaixo, ele é só uma pontinha do iceberg. Um pedacinho de linha da trama de uma grande colcha de crimes. Talvez as famílias das vítimas dos atentados tenham se sentido vingadas por motivos pessoais que não cabem ser questionados, mas quem vai vingar aqueles que vivem subjugados de todas as formas possíveis pelos americanos? Os que são torturados, presos, mortos, expulsos ou têm suas vidas afetadas de maneira cruel pelo Tio Sam?
Não há mocinho nem bandido, como fazem questão de pintar. Não estamos vendo filmes de western. Não há como determinar quem começou o que. Quem atirou primeiro, quem xingou a mãe de quem antes do outro.
Há fundamentalismo e radicalismo maior do que o americano?
E eu pergunto mais: de que exatamente Obama está falando quando disse:
- Justice is done (A justiça foi feita)?!!
Tem sido uma chateação sem fim ver noticiário nesses últimos dias devido ao papel de papagaio de ventríloquo que a imprensa tem feito.
Eu me pergunto onde estão as perguntas, os questionamentos, as reflexões. Tudo se resume à repetição, oba-oba-obama vazio. Por quê?
Como exatamente os Eua contribuem para a "Paz Mundial" que só existe em discurso de Miss?
Será mesmo que diferentemente da forma como Osama contribuiu?
Então...
OBAMA...
OSAMA...
Qual a diferença?
Um "B" e um "S"!!!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Levanta-te e anda!

De repente me deu uma vontade de ressucitar esse blog... Se bem que ele nunca morreu de verdade, apenas estava em estado de, talvez eu possa dizer isso, hibernação. Embora o inverno não tenha passado, eu posso vestir um casaco e acordar.

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