Centro cheio. Pessoas se debatendo e se emaranhando num insuportável “pra lá e pra cá”. Moleques que olham para sua bolsa ou pedem dinheiro com os olhos trocados de quem busca o próximo baseado. Lojas igualmente cheias, tudo bagunçado, filas intermináveis e nada que agrade. Luzes piscando por tudo quanto é lugar, e eu só consigo olhar pra elas e pensar em quanta energia elétrica gasta em decorações, embora muito bonitinhas, muito supérfluas em lugar de coisas mais úteis. Mas tudo bem, afinal é Natal (quase, ainda faltam uns dias, maaaaas...). Sem contar nos enfadonhos e insuportáveis especiais de Natal na televisão. Assistir "O Grinch"; sim porque "Esqueceram de Mim" já foi pro saco há muito tempo e porque o Jim Carrey de monstro verde é realmente impagável. Confraternizações celebradas com gente desunida e amigos secretos que eu já decretei não participar. Mas afinal, é Dezembro. Mês das famigeradas mensagens e telefonemas com as nada originais "Tudo de bom, sucesso, paz, saúde, felicidade e blá, blá, blá". O pior disso tudo é que eu ando perdendo a sensibilidade para esses significados de fraternidade passageiros que tão logo se finde o dia 31 tão logo vão embora como se não fosse necessário sua tão desejada presença. Não sei se isso é ruim ou se é bom, mas o certo é que eu vou continuar agindo segundo manda o figurino, pois afinal eu sou um ser humano, embora eu deteste admitir isso. Acho que vou até pedir super-poderes de presente ao Papai - Noel; e como eu vou ganhar tão quanto o Santa Claus (é com c ou com k?) existe, é melhor eu ir andando, comprar os cartões de Natal... Siiiiiim... no centro. Aaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
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