Guiga, tô segurando a bola, mas como eu sempre fui melhor em comentar do que em jogar aí vai:
Ser anti-social ou não ser? Eis a questão. Pra mim é uma questão de estar, de estado de espiríto mesmo. Não gosto muito de estar no meio de multidões, me deixa insegura porque eu sou tímida. O certo é que eu escolho a dedos em riste com quem eu me relaciono. Mas pra isso é preciso conhecer as pessoas e se me decepciono ao descobrir o que a máscara esconde não penso duas vezes em me afastar. O que me faz ser alguém que está sempre à parte é o fato de eu separar as pessoas em categorias: as pessoas que eu amo e gosto, as que eu aturo e as que eu não gosto mesmo. Categorias bem limitadas, mas até agora tem dado certo. Quem sou pra dizer se alguém é melhor ou pior que eu, longe disso. Não sou do tipo que despreza ou humilha, mas quem escolhe meus amigos sou eu. Se digo que não gosto de certas pessoas acho que tenho direito a isso. Não por achar que sejam indignas de terem a minha amizade ou o meu apreço. Nao é isso. Mas eu não sou martelo pra ter que bater em cabeça de prego o tempo inteiro. Nunca fiz e nem faço questão de fazer a linha descolada, extrovertida do tipo que é amiga de todo mundo. Prefiro sempre a qualidade dos poucos amigos que tenho. Infelizmente também prefiro as pessoas de potencial, o que, claro, não se mede pelo QI ou pelo grau de intelectualidade. Mas pelo modo de ver além das coisas, de pensar de maneira própria. Isso é muito subjetivo, eu sei, mas não é porque é subjetivo que não tem que ser compreensível. Resumindo, pessoas que sejam parecidas comigo pelo menos nos valores, ou no modo de pensar. Costumo dizer que amigo não é gente, é uma extensão de si mesmo; não pra passar a mão na sua cabeça, mas pra fazer você ver acima dela. Realmente não gosto de muitas pessoas, tanto porque não consigo, como porque não faço questão. E lugar comum nunca foi muito a minha cara mesmo...
Um comentário:
=)
era com o post mesmo, menos p o mauricio
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